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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Pai Nosso.





Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;
Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;
O pão nosso de cada dia nos dá hoje;
E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores;
E não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém.
Mateus 6.9-13; Lucas 11.1-4,

Orar é uma forma de conversarmos com Deus, pedindo , agradecendo ou adorando.
Essa oração é breve, objetiva, ordenada e universal. Breve e objetiva porque se compõe de seis pequenas petições; perfeita pela sua ordem, pois o que deve vir primeiro vem primeiro: as prioridades eternas e depois as solicitações terrenas; sendo universal, coletiva, fala do que é comum a toda a humanidade.

Três expressões pedem nossa atenção: Pai, pão e perdão.

PAI

Dá resposta à pergunta "Como é Deus?" Jesus responde: "Deus é Pai". Para Ele não era apenas uma metáfora, mas a suprema realidade de Sua própria vida, uma profunda e intensa experiência. Haja vista Suas declarações:

"Todas as coisas me foram entregues por meu Pai; e ninguém conhece plenamente o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece plenamente o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar"

Deus não é um Princípio, uma Força, mas uma Pessoa, e mais expressivo ainda: um Pai. Grande além da nossa compreensão; Santo além da nossa concepção, mas um Pai.

PÃO

O pão era símbolo de tudo o que é necessário para a preservação e subsistência da vida: o alimento, a saúde, a casa, o bom tempo, a família, um bom governo, a paz. São as necessidades da vida, e não os seus luxos. São as necessidades materiais, sociais e intelectuais; é saúde, educação, vida digna, justa e perfeita, e justiça social

"o pão nosso de cada dia dá-nos hoje", tomado este pedido como o ensino da inteira dependência do Eterno.
Ser dependente de Deus não é apenas uma expressão pia, mas uma afirmação prática, pois todos dependemos dos céus.


PERDÃO

Perdão de quê? A palavra pecado não é muito popular nestes dias. Na verdade, muita gente tem idéia errada do que é ser pecador: admite que o ladrão, o homicida, o adúltero talvez sejam pecadores, mas não homens decentes, livres e de bons costumes, senhoras de família, gente de vida limpa e respeitável, de crédito na praça, que nunca foi a tribunal?!

O perdão é tão indispensável à vida e à saúde da alma quanto o alimento ao corpo.

O perdão, no entanto, não é geral, total e global, pois Deus perdoa a quem se arrepende e se volta contrito:

Ou seja, para o perdão é preciso rebaixar o orgulho, humilhar-se, arrepender-se dos erros e pedir o cancelamento da dívida. Este pedido do Pai Nosso fala, então, de necessidades espirituais e reconhecimento da própria culpa e da necessidade de perdão, resgate e salvação.

Devemos orar intensamente, porém, com sinceridade, sempre desabafando tudo o que está em nossos corações diante de Deus, mas procurando o máximo possível desenvolver o senso de especificidade, como ensinado por Jesus.

Vale ressaltar que Jesus nos ensinou a oração do Pai Nosso, (Mateus 6.9-13; Lucas 11.1-4) como um excelente exemplo de que a oração não é uma fórmula mágica e simplória da qual nos utilizamos somente em momentos de desespero. Oração é vida em toda a sua inteireza e amplitude. Oração é trabalho. É esforço árduo buscar formatar  nossa mente e o nosso espírito à mente e ao Espírito de Cristo, 1 Coríntios 2.11-16.

Oremos a Deus para que o milagre da oração seja uma realidade em nossas vidas.
 Mas para que isto se torne uma realidade efetiva e incontestável, precisamos fazer somente uma coisa: ORAR.

É tudo o de que precisamos...


Escrita por: 
Edmar Chimbata
Daniela Chimbata

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